A guitarrista Becky Barksdale, com um absurdo cabelo loiro comprido e espetado do jeito moicano, munida de uma Fender preta, é a única referência para a parte roqueira da platéia. Acostumados a pauleira dos concertos de hard rock ou heavy metal, os mais jovens não se conformaram em ter de esperar Michael trocar de roupa e tomar fôlego de uma coreografia a outra.
Só se decepcionou quem esperava um show de intérprete; Michael é o próprio showman. Canta, dança, diz que nos ama, na maior cara de paufinge que chora, joga a cartola para o público no melhor estilo Waldick Soriano, chama uma fã ao palco para matar as outras de inveja. Quer mais? Esperemos a segunda rodada. - [Matéria publicada no Jornal da Tarde, relata o primeiro concerto do 'Rei da Música Pop' em solo brasileiro]
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