O icônico vídeo do clássico de Michael Jackson, lançado originalmente em 1983, ganhará versão 3D após complicada batalha judicial entre o diretor John Landis e administradores da fortuna do cantor. "O processo demorou anos, mas finalmente chegamos a um acordo, eu recebi o que me era devido e agora faremos algo novo com Thriller", explicou o diretor. Landis disse que espera poder relançar Thriller 3D nos cinemas já no próximo ano."A versão remasterizada tridimensional ficará ainda melhor na tela do cinema", acredita o diretor.
Um membro não identificado da família Jackson disse que o próprio Michael tinha planos de lançar uma versão 3D de Thriller a tempo de ser exibido na turnê This Is IT, uma série de 50 shows programados para acontecer em Londres em 2009, ano da morte do astro pop. "John Landis vem trabalhando secretamente neste projeto há meses. Thriller ainda não foi lançado em blu-ray, nunca foi visto nos cinemas tampouco em 3D", afirmou a fonte ao jornal New York Daily News. "Michael sempre quis levar este projeto adiante. Na verdade ele queria ter preparado o vídeo em três dimensões a tempo de apresentá-lo em Londres", explica.
A família de Michael assim como os responsáveis pela administração de seus bens consideram agora a possibilidade de transformar Thriller em uma franquia. "Estamos estudando a possibilidade de transformar Thriller em um videogame. Podemos trabalhar com a possibilidade de um jogo de dança ou um estilo mais agressivo, no estilo mate-os-zumbis. O que temos é uma obra prima que pode ser explorada de várias formas", avalia a fonte.
Documentos em posse da família Jackson revelam planos para outros empreendimentos como vários álbums, jogos online, filmes, documentários e um musical na Broadway sobre Michael.
O clipede Thriller, com quase 14 minutos de duração, custou meio milhão de dólares e foi o videoclip mais caro da história na época. Thriller também foi o primeiro vídeo incluído no National Film Registry (NFR), órgão da biblioteca do congresso americano para a preservação de filmes. O NFR reconhece obras que são "cultural, histórica e esteticamente significantes".
