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quinta-feira, 21 de junho de 2012



Apesar do desejo de se aventurar no cinema, Michael continuava compondo e deixou mais material inédito do que se tem notícia. “Ele me falou que não subiria ao palco para fazer o moonwalk aos 50 anos. Mas ele queria a cada dois ou três anos fazer algo bem grande para os fãs, nas pirâmides do Egito ou na China, algo assim. E ele ainda tinha idéias, a mente dele não parava nunca. Ele era uma pessoa muito pé no chão. Dizia que não era ele quem tinha as idéias de composição, criação musical, era Deus. Eu falava ‘Michael, claro que é você. É Deus, mas é você’”. Conforme já foi amplamente noticiado, contudo, mesmo compondo e ainda trabalhando com música ele não estava com a menor vontade de fazer a turnê para a qual estava escalado logo antes de morrer. “Seria muito fácil para Michael fazer aqueles dez shows no Reino Unido se ele quisesse, se a mente dele estivesse limpa para que ele fosse em frente. Mas ele não queria, esse era o problema. Quando ele soube quer seriam 50 shows... ele não queria fazer.”

Quando ele morreu e não realizou os shows que não queria, foi a vez de Dieter relutar com algo, mas depois ceder. “Não queria escrever Michael Jackson: The True Story”, conta, afirmando que aceitou a pedido da mãe dele, Katherine, e que não pretende repetir a experiência. “Ela falou que eu tinha que contar essas coisas, as dificuldades pelas quais ele passou. Os fãs e a comunidade toda foram ótimos, não esperava isso. O espólio não gostou muito, tentou impedir. Mas o livro saiu. Eles não queriam que alguém contasse que Michael tinha planos. Querem que pareça que ele estava afundado demais nas drogas. Mas não é verdade e eu queria que soubessem.”

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