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quinta-feira, 21 de junho de 2012



Outro fato confirmado por Wiesner foi a vontade que Michael tinha de investir na sétima arte. “Michael tinha um plano para a segunda parte de sua vida. E era um plano muito, muito bom. Ele queria comprar a Marvel, uma empresa de cinema enorme que ninguém estava pensando em comprar. A gente queria adquirir por US$ 1,4 bilhão. Recebi um relatório há uma semana que diz que ela vale US$ 5 bilhões. Então, ele estava exatamente no caminho certo e ainda estava adiante de seu tempo no que fazia. Hoje ele teria o catálogo dos Beatles e esse catálogo de filmes”, afirmou. “Ele não queria morrer. Era um cara que queria viver para sempre.”

Dieter contou que esteve com Michael cerca de dois anos da morte dele e comentou o frenesi midiático e por parte do público que se seguiu. “Se você tem esse volume de fãs, às vezes os noticiários enlouquecem. Tem gente que acha que ele continua vivo, está escondido. Mas não, ele morreu e foi muito triste”. Especificamente, falou sobre se sentir incomodado com os muitos leilões de objetos pessoais, às vezes bem mórbidos, que vivem acontecendo (máscaras cirúrgicas, instrumentos de autópsia e o leito de morte estão entre os itens). “Eu tenho muitas coisas de Michael e eu nunca as venderia. São coisas pessoais. O que tenho discutido de fazer um museu, talvez, para que os fãs possam ver as coisas dele. Acho que isso é algo do qual ele ia gostar.”

Desde a morte de Michael, membros da família, amigos e a equipe de trabalho têm entrado sempre em conflito, um acusando o outro de tentar lucrar com a carreira e a tragédia pessoal do Rei do Pop. Uma das acusações de oportunismo atingiu os irmãos do cantor, quando eles começaram a flertar com a ideia de juntar novamente o Jackson 5. “Eu acho que Michael nunca se reuniria a seus irmãos no palco”, arrisca o ex-manager, que diz não se dar bem com os irmãos, mas se manter próximo aos filhos e ao pai dele, Joe. “Eu não sei se isso vai funcionar, os fãs estão muito focados em Michael. Falaram em um holograma de dele, mas não está decidido”, contou, afirmando que não é necessariamente contra a possibilidade. “Depende de como fizerem. Mas eu não iria a um show desses, eu sei como ele era e não quero vê-lo como um fantasma no palco”.

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